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Vacina: Centrais sindicais conseguem apoio do maior sindicato chinês para que Brasil receba insumos

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Vacina: Centrais sindicais conseguem apoio do maior sindicato chinês para que Brasil receba insumos

 

Dois dias após fechar acordo com o governo venezuelano para o fornecimento de oxigênio hospitalar a Manaus, CUT, Força, UGT, CTB, CSB e NCST reuniram-se com a direção da Federação Nacional dos Sindicatos da China, a maior entidade sindical do mundo, com 302 milhões de trabalhadores e 1,7 milhão de sindicatos filiados.

Afirmando ter relações solidárias e de cooperação sindical, as centrais apelaram à entidade chinesa para interceder junto ao governo central da China e abrir caminhos para que o Brasil receba os insumos à produção de vacina anti-Covid-19 e ajuda humanitária à população da Região Norte do Brasil.

A China tem o insumo essencial à produção da vacina, mas as relações diplomáticas com o Brasil ruíram em consequência dos ataques e chacotas de Bolsonaro, do seu filho Eduardo e do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Os sindicalistas chineses compreenderam a demanda e as enormes dificuldades que vivemos no nosso país e declararam: “Vamos usar todos os nossos canais e esforços para levar a mensagem de vocês [centrais] ao governo central e ao Partido [Comunista Chinês] sobre as necessidades imediatas do povo brasileiro decorrentes da pandemia”, afirmou An Jianhua, membro da Direção Executiva e secretário Internacional da Federação dos Sindicatos da China.

A entidade ocupa a vice-presidência na Assembleia Popular chinesa (espécie de Congresso Nacional), com trânsito e forte influência junto ao governo do presidente Xi Jinping.

O líder sindical chinês afirmou também que a Federação está solidária à população de Manaus (à qual se referiu como povo da floresta amazônica) e garantiu que a entidade oferecerá todo apoio e ajuda para que o povo da capital amazonense saia dessa crise sanitária imposta, não só pelo vírus, mas também pela falta de oxigênio hospitalar.

“Nós também já conversamos muitas vezes com o governo para falar que a maioria do povo brasileiro e as centrais sindicais do Brasil, que representam a classe trabalhadora, sempre mantiveram uma atitude amistosa em relação à China”, lembrou o dirigente chinês.

An Jianhua agradeceu às centrais brasileiras por terem enviado carta ao Congresso Nacional, em 2020, repudiando ataques de Bolsonaro, “que prejudicaram as relações amistosas entre China e Brasil. “Quando fomos convidados para essa reunião aceitamos imediatamente, porque valorizamos e consideramos de suma importância esse encontro e intercâmbio”, afirmou o sindicalista chinês.

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